Que sentido teria a vida se não houvesse a troca? De
que serviria passar por aqui e não dividir o que tem dentro de nós sem levar um
pouco dos outros?
Somos um acúmulo de vivências, um poço de informações
particulares que só tem valor se passadas adiante, como um telefone sem fio.
Nascemos e morremos sós e no meio do caminho nos
relacionamos com tantas mentes diferentes do que somos. Pessoas que
acrescentam, ensinam, nos mostram outros ângulos e formas de pensar, mas
principalmente enriquecem nossa breve passagem.
Há os que pensam que reter a informação e o
conhecimento os torna imprescindíveis, fundamentais e insubstituíveis. Me
pergunto de onde veio tudo o que sabem? Provavelmente de uma fonte verdadeiramente
sábia e segura o suficiente para repassar através de livros, cursos, palestras
e vivências pessoais o que também aprendeu com a generosidade dos grandes.
Cliches nao sao o que sao a toa. Quando descobrimos
que dividir na verdade só vem a somar, tudo se torna uma constante doação do
saber. Nossa maior ameaça no aprendizado é o egoísmo, arrogância e prepotência.
Despindo-nos destes sentimentos ficamos mais abertos ao conhecimento que não
temos e mais próximos das respostas que buscamos.
Itália, 26 de
novembro 2011
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