Profeta
Gentileza
e suas palavras nos concretos da cidade. Fonte: Google imagens
Gentileza gera gentileza. Todo clichê
carrega consigo uma
boa dose de verdade. Uma pessoa gentil consegue arrancar sorrisos e desarmar até mesmo o sujeito mais
casca grossa. Um gesto amável desencadeia bons sentimentos e quebra ao meio a arrogância de quem esta acostumado a triviais grosserias
gratuitas.
Tem muita gente que anda engrossando o coro dos antipáticos e mal educados por
puro capricho. Ao optar em furar a fila do banco, cortar a frente no trânsito,
ignorar idosos e gestantes em pé no transporte público, não retribuir uma saudação e desdenhar de expressões
sagradas como “por
favor”, “com licença” e “obrigado”, esta turma escolhe também passar pela vida de uma forma mais amarga e
pesada.
A prática do bom
relacionamento anda um pouco sumida do manual de boas maneiras. Tá certo que desde cedo somos levados
a competir pela vida de uma forma egoísta. Guerreamos por uma boa colocação no mercado de trabalho, lutamos por nossos
direitos, travamos uma batalha contra a balança, peleamos
por um amor inacessível e por aí vai. Desculpas
temos muitas para justificar o descaso com
quem está ao nosso lado.
Parece que a elegância do comportamento caiu em desuso e foi atropelada pelo individualismo. Cada um focado exclusivamente em si, sem enxergar
um palmo a sua frente. Uma miopia coletiva que cega para a doação. Gentileza é um hábito
que deve ser exercitado diariamente e exige mais boa vontade do que sacrificio da nossa parte. Exige também um novo
par de óculos com lentes que captam a longa distância o altruísmo.
Praticar a gentileza nos torna melhores e
enobrece o espírito.
Pequenos atos grandiosos no dia a dia nos diferencia dos que esqueceram o valor da
generosidade.
O cuidado com o outro mostra mais do que
educação. Revela o bem como essência. Nem é
preciso exagerar como naquela cena famosa de filme, em que o mocinho estende o casaco numa poça pra donzela não molhar
os pézinhos. Requer
menos renúncia
da nossa parte. Segurar
o elevador, ajudar um idoso a atravessar a rua, dar uma informação a quem está perdido, ajudar a empurrar um carro que não pega, carregar sacolas pesadas. Atos
simples mas que fazem a diferença pra quem faz e pra
quem recebe.
Fazer o bem aos outros é reconhecer que todos à nossa
volta são iguais e que estamos todos juntos neste
mundo que pode ser mais doce se a gente quiser.