quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PARA A MINHA AMADA



Que sentimento é esse?
Que me faz acordar nas madrugadas sorrindo
Pra velar teu sono tranquilo
E te proteger de tudo que nem sei
Que tanto bem querer é esse?
Que mal cabe dentro de mim
Que transborda em calmaria e me faz perceber
Que a vida só tem sentido agora se for junto a você
Já decorei teus traços de tanto te namorar
Teus cílios longos, sorriso largo de gengiva, teu olhar a me fitar
Tua pele de veludo, macia, cheia de dobrinhas pedindo pra eu te apertar
Tua mão pequenina que o meu rosto acaricia
Meu leite farto a te alimentar
Teus gritinhos, querendo falar
Ah! Minha companheira!
Hoje ao meu lado
Há tão pouco tempo dentro de mim tu vivia
E eu jamais imaginaria que tão rica eu ficaria
Com o tesouro mais precisoso que se possa desejar
Amor puro e verdadeiro
Supremo, por inteiro
Minha filha,capo lavoro
O maior legado que pro mundo eu possa deixar.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

DOCES ESCOLHAS



      Profeta Gentileza e suas palavras nos concretos da cidade. Fonte: Google imagens
 

Gentileza gera gentileza. Todo clichê carrega consigo uma boa dose de verdade. Uma pessoa gentil consegue arrancar sorrisos e desarmar até mesmo o sujeito mais casca grossa. Um gesto amável desencadeia bons sentimentos e quebra ao meio a arrogância de quem esta acostumado a triviais grosserias gratuitas.

Tem muita gente que anda engrossando o coro dos antipáticos e mal educados por puro capricho. Ao optar em furar a fila do banco, cortar a frente no trânsito, ignorar idosos e gestantes em pé no transporte público, não retribuir uma saudação e desdenhar de expressões sagradas como por favor, com licença e obrigado, esta turma escolhe também passar pela vida de uma forma mais amarga e pesada.

A prática do bom relacionamento anda um pouco sumida do manual de boas maneiras. Tá certo que desde cedo somos levados a competir pela vida de uma forma egoísta. Guerreamos por uma boa colocação no mercado de trabalho, lutamos por nossos direitos, travamos uma batalha contra a balança, peleamos por um amor inacessível e por vai. Desculpas  temos muitas para justificar o descaso com quem está ao nosso lado.

Parece que a elegância do comportamento caiu em desuso e foi atropelada pelo individualismo. Cada um focado exclusivamente em si, sem enxergar um palmo a sua frente. Uma miopia coletiva que cega para a doação. Gentileza é um hábito que deve ser exercitado diariamente e exige mais boa vontade do que sacrificio da nossa parte. Exige também um novo par de óculos com lentes que captam a longa distância o altruísmo.

Praticar a gentileza nos torna melhores e enobrece o espírito.
Pequenos atos grandiosos no dia a dia nos diferencia dos que esqueceram o valor da generosidade

O cuidado com o outro mostra mais do que educação. Revela o bem como essência. Nem é preciso exagerar como naquela cena famosa de filme, em que o mocinho estende o casaco numa poça pra donzela não molhar os pézinhos. Requer menos renúncia da nossa parte. Segurar o elevador, ajudar um idoso a atravessar a rua, dar uma informação a quem está perdido, ajudar a empurrar um carro que não pega, carregar sacolas pesadas. Atos simples mas que fazem a diferença pra quem faz e pra quem recebe.

Fazer o bem aos outros é reconhecer que todos à nossa volta são iguais e que estamos todos juntos neste mundo que pode ser mais doce se a gente quiser.

domingo, 19 de agosto de 2012

VIDA DE VITRINE

                                      Fonte: Google imagens

Tem gente que parece de mentira. Que passa pela vida ligado no piloto automático. Fantoches que desempenham todos os papéis exigidos pela sociedade. Estudam, trabalham, casam e tem filhos. A priori, tudo dentro do script, não fosse pela falta de comprometimento.
E para se comprometer hoje em dia é preciso abrir mão de ideias enlatadas   e descartar moldes de vidas vendidos em série. Coisa pros fortes.
Há quem prefira não arriscar e se acomodar com o que lhe cai no colo. Não se empenhar em estudar para aprender, por exemplo. Tirando um sete e passando de ano já está bom. Não se dedicar ou buscar um ofício que dê prazer e satisfação. Optar em, meccanicamente, executar uma porção de tarefas diárias com zero de identificação e no final do mês passar no financeiro pra pegar o pagamento.
E o pior de todos os danos. Não se apaixonar de verdade. Se relacionar com alguém que não faça cobranças sem ter muito que se doar. E com esta pessoa ter filhos pois é o que o roteiro pede depois de um certo tempo de casado.
Uma vida morna e mal vivida. Uma vida desperdiçada pela falta de paixão.  Vida de vitrine pra inglês ver. Vida sem sal, sem pimenta, sem tesão e sem sentido.
Que esta turma acorde depressa e possa aproveitar de fato tudo de bom que a vida dá. Que despertem para aquele projeto engavetado e voltem a sonhar e acreditar em si e em todo o seu potencial. Que se joguem de cabeça numa relação de verdade com todo mel e fel que dela faz parte. Que venha um time de futebol de filhos se for para consagrar um grande amor. Que os olhos voltem a brilhar e que os corações voltem a bater forte e pulsar por uma vida pra valer.