quarta-feira, 23 de outubro de 2013

RIMAS DE DESEJOS AO PLANETA


                                                                  Fonte fotográfica: google imagens

Este grande parque de diversões, quintal de nossas egoístas ações anda sem graça, pedindo socorro de todas as formas, ignorado com tamanho desdém. Não encontra oxigênio na mata devastada, nem água limpa nos rios e açudes, que mais parecem descargas de lixo e de tudo aquilo que já não convém.

Fauna e flora comprometidas temem a extinção. Queimadas ilegais aumentam a poluição que vai direto pro pulmão. Nuvem cinza que vem do carro, ônibus, moto, indústria e caminhão encobre o azul do céu, o verde da vegetação. O progresso massacra o meio ambiente. A natureza perde espaço pro arranha-céu. Óleo de navio, dejetos amontoados nos oceanos, nos parques, na rua, no meio fio. Que relaxamento deixar nossa casa neste estado. A terra sofrida manda recado. Travestida de tsunami e furacão, pede ajuda quando treme ou entra em erupção.

Nossa parte dá pra fazer no dia a dia. Consumindo menos, com sabedoria. Reaproveitando mais. Reciclando por opção. O engradado de cerveja pode virar exclusiva mesinha retrô. Por que não? A velha tv um nicho com outra função. Da garrafa pet pode surgir um pufe, luminária, brinquedo ou objeto de decoração. Encontrar o equilíbrio para aproveitar e admirar tudo o que o ecossistema tem pra nos oferecer e mais do que isto. Ter consciência da lei da ação e reação. Criatividade e bom senso podem ser a saída. Levar estes valores de civilidade e educação para a vida!

Só não dá pra continuar como está. As próximas gerações não podem pagar pelo descaso e desrespeito com que tratamos nosso lar. Laranja, pau brasil, jasmin, alecrim, jacarandá. Cachoeira, arco íris, gelo polar. Zebra, girafa, elefante e pavão, dividindo o mesmo espaço e co existindo cada um no seu lugar. Este é o planeta que desejo deixar às futuras gerações. Um quintal limpo, florido cheio de bichos, mata fechada, montanha e mares azuis repletos de golfinhos, conchas, corais e mexilhões!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

SURUBABEL

                                                             Fonte fotográfica: google imagens

Cores e sons ecoam do sertão
O vento forte levanta a poeira, saia e gibão
Pés rachados pisam na passarela
de chão batido e terra vermelha 
A alta costura se faz verdadeira
Veste madame e menina rendeira
O Nordeste encontra Milão
Vira arte atemporal
Mistura jazz com baião
Como literatura de cordel
Guto Carvalhoneto faz poesia e voa alto
Toca o céu, faz Surubabel

para saber mais acesse
http://gutocarvalhoneto.com/

Carta para Vó Dinda



Carne de panela com aipim
A Vó Dinda já fazia
quando nos finais de semana
para sua casa eu ia.

Quando fecho meus olhos
Me lembro da minha vózinha
Bordando e tricotando bem quietinha
Agarrada em agulha e linha

Um chimarrão pra mim e dois pra ela
sempre foi assim com a Dona Eva
E nem adianta reclamar
Na hora de matear,
só ela sabe contar os chimarrões que vai te dar

Não gosta de remédio nem de "misturage"
Meio curandeira, meio anjo da guarda
Prefere a cura que vem dos chás, ervas e mel
O resto todo é pura bobagem

Mais doce que o arroz doce que faz com canela
Dona Eva é iluminada
é como um amuleto que me dá sorte
Só de pensar que a tenho por perto me sinto protegida e abençoada

Obrigada Vó Dinda por existir
Melhor madrinha eu nao poderia pedir
Obrigada por me dar o melhor presente que eu poderia pensar em ter
Minha maezinha amada, filha mais velha, refinada, festeira, espoleta e maternal
Que seguirá teus passos e será uma avó fenomenal

Lembrar de ti me faz sorrir
E dá mais sentido a minha vida
Faz valer a pena percorrer este caminho
Que se torna mais suave e belo com a tua presença e sabedoria infinita!

Dentro do meu coração, nos meus melhores pensamentos
Rezo pra Deus te dar muito vigor e energia
Pra brincar bastante com a tua bisneta
Que não ve a hora de te abraçar e te encher de beijos e alegrias!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SOBRE O TEMPO

Este texto é de uma amiga querida e talentosa que escreve lindamente desde sempre!
Carol Lapolli! Obrigada pelo texto profundo e verdadeiro!

"Estou prestes a completar 35 anos. Chegar aos 30 me encheu de orgulho e de expectativas. Mas chegar aos 35, confesso, está sendo mais difícil. 

Não me sinto absolutamente nem um pouco “velha” por ter mais rugas, por ser da época do videocassete, por falar ainda algumas gírias que acho que hoje não se usam mais. Não me preocupo com nada disso.

Mas me assusto ao pensar que tenho, hoje, pouco menos do que a idade que tinham os pais das minhas amigas, quando eu era adolescente. E (puxa) parece que fui adolescente até tão pouco tempo atrás!! Parece que eram tão mais velhos, na época do que eu sou agora! Pronto, um pensamento rápido, que em poucos segundos me traz para minha nova realidade.

Quando você acorda para essa nova realidade, fatos naturais da vida tornam-se verdadeiros dilemas.

As perdas começam a se tornar mais frequentes. Os avós, os tios, os pais dos seus amigos, os seus pais. Por mais que envelhecer seja uma dádiva e seja tão natural quanto nascer, as rugas e os cabelos brancos, as doenças e as despedidas nos tiram o chão.

Dói sentir falta de quem se foi. Dói mais ainda sentir a dor de quem ficou. Você sofre por sentir o sofrimento do outro e sofre por saber que um dia, inevitavelmente, sentirá aquela mesma dor. A dor da ausência, da saudade, da despedida. 

E não há o que fazer. A vida é implacável e o tempo, quanto mais passa, parece que mais jovem fica. Acelera o passo, e nos deixa pra trás, sem fôlego, aos tropeços, tentando alcançá-lo em vão. É tanta coisa pra fazer ainda. Pra dizer, pra viver, que todo o tempo do mundo ainda parece pouco. 

Mas, se por um lado o tempo nos desafia, por outro nos ensina. Aos 20 anos eu não tinha tempo pra pensar em tempo. Vivia insatisfeita com o hoje, pensando no que ia fazer amanhã. Aos 35 anos tenho maturidade pra saber que o tempo não volta e que o agora é sempre o instante em que posso realmente fazer algo. 

Aprendi, com o tempo, que não devo perder tempo com bobagens. Que não adianta correr contra o tempo, pois inevitavelmente ele passará por mim. Aprendi a aproveitar cada segundo como se fosse o último, cada oportunidade como se fosse a única, viver cada momento como se o tempo fosse parar. 

Percebi que quando estou feliz ou fazendo algo que gosto, perco a noção do tempo. Então, não conto mais o tempo pelas horas horas, dias, meses ou anos que se passaram. Conto-o pelos momentos que vivo e pelas experiências que adquiro "

sábado, 21 de setembro de 2013

XIS!






Litografia, xilogravura, gravura sobre metal, serigrafia
Tantas são as técnicas para reproduzir uma imagem
Mas a fotografia é, sem dúvida, uma paixão mundial
Que conquista cada vez mais amantes
Porque é acessível e democrática
Porque revela a poesia através de um olhar especial sobre algo banal
E traduz com luz, sombra e contraste
O que os olhos não conseguem enxergar
Imortaliza um momento, um sentimento,um lugar, uma ação
Escancara sorrisos tímidos, denuncia poses exibidas
Faz história, legitima os fatos
Em preto e branco é elegante
Em polaroid, charmosa e vintage
Em cores é vibrante
Seja no tamanho 3x4, pequenina de relicário ou grande que cubra uma parede inteira

A fotografia inspira em qualquer dimensão
Captura a alma do fotografado
Registra pra sempre um pedaço da vida
Que deixa de ser trivial para virar arte atemporal

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Beleza de Plástico

                                                                Fonte fotográfica: google imagens

"Às vezes as pessoas são tão bonitas! Não pela aparência física nem pelo que dizem. Só pelo que são." (A Menina que Roubava Livros)


Em tempos de photoshop os exageros beiram o ridículo e desafiam a nossa sensatez. Abrindo bem as retinas, é preciso olhar mais de uma vez pra uma capa de revista pra conseguir identificar alguma semelhança com aquela celebridade que estamos tão acostumados a ver diariamente na TV. Conhecido graças à edição de imagens destinadas principalmente à publicidade e à moda, este software tem sido usado indiscriminadamente e tem gerado polêmica quanto ao limite entre a realidade e a ilusão.

A princípio, tal programa tem como característica primordial acertar detalhes na correção e ajuste de pequenas imperfeições fotográficas . Em tese, porque o que se vê hoje em dia é o abuso sem freio e sem a menor cautela  na hora de enxugar medidas, aparar as sobras e dobras a ponto de tornar irreconhecível quem nem precisa de retoques.

Modelos e atrizes costumam ser o alvo mais comum ao terem cintura, pernas e braços "photoshopados".  Nada passa despercebido! Rugas de expressão somem num passe de mágica, a pele do rosto e do corpo ganha uma versão aveludada e uniforme cobrindo desde poros abertos, cravos, manchas de nascença a pintas e sardas de sol. Dentes amarelados sofrem branqueamento express , celulites e estrias desaparecem junto daquilo que não está de acordo com este mundo em que tudo é remodelado, mexido  e se necessário completamente refeito. Quem precisa pensar em cirurgia plástica, ginástica ou dieta com este amigão virtual? Parece até provocação com a boneca Barbie, que se tornou um artigo obsoleto e ultrapassado se comparada à estes exemplares sintéticos.

Radicalismos a parte, o photoshop usado com moderação, é uma ferramenta super válida para corrigir a ausência ou excesso de luz em uma foto por exemplo, ou disfarçar uma espinha que resolveu surgir na ponta do nariz na hora de imortalizar um momento.  Mas o que se vê com frequência seja nos ensaios de nú artístico, outdoors ou catálogos de moda  é o uso desmedido destes recursos que sugerem um padrão de beleza interplanetário.

Será que a maioria da população consumidora consegue perceber que está sendo enganada com imagens manipuladas produzidas por computador? Não faz muito tempo em que mulheres como Maité Porença, Luma de Oliveira, Monique Evans e tantas outras musas eram cultuadas por exibirem uma beleza "água e sabão". Acredite ou não mas o que se via nas fotos era exatamente o que se podia constatar pessoalmente. Fascinavam justamente pela verdade estética e pela beleza natural que se tornava ainda mais desejada por ser acessível.

Em tempos de artificialidade em série, o que se observa estampado por aí é tudo, menos a realidade, que passou a ser inapropriada. A questão a se pensar é: será que o que desejamos é a ilusão e a ideia é mesmo esta de consumir o pacote  da perfeição? Se for isto estamos no caminho certo. Um mundo se abre com infinitas possibilidades de criar figuras indefectíveis que povoam nosso imaginário junto com os duendes,  gnomos e fadas.  A beleza de plástico é comercial, lucrativa e vende muito mais, mesmo que seja inventada.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

ODE A CALABRIA

                                                                      Fonte fotográfica: google imagens

A pimenta queimava os olhos da menina
Que, distraída, tocou no frasco de calabresa e coçou os cílios logo em seguida
A danada a fazia lacrimejar sem parar
Sobre o grau de picanteza só seus olhos podiam falar
Forte, ardida de doer
Lavou-se com água e só fez piorar
Pelo resto do rosto pimenta espalhou
A garganta fechou,a boca inchou e começou a formigar
Soprava fogo pelas ventas, suava de escorrer
Lhe deram leite, pão mas nada parecia adiantar
Vieram então lhe dizer que nada devia temer
Que era pimenta fraquinha, de cheiro, dessas pra esquentar o paladar
Quase uma especiaria que se da junto da papinha de bebê
Foi só um aperitivo do que um peperoncino pode fazer
A menina pensou pra si:" Imagina então se a marvada eu ousar morder?
Da pimenta calabresa  é melhor correr".


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sem Contenção



Das vidas que já vivi
Do pranto, do riso, do gozo e da dor
Fica a poeira que deixei na estrada quando naquela curva virei
Olhando para traz tudo ficou tão longe de mim que nem sei 
Vidas que se distanciaram junto daquilo que um dia fui
Dos livros que li, das músicas que cantei, das viagens que fiz, das pessoas que encontrei
De quem me amou, de quem amei
Sombras de mim se revelam em amareladas fotografias, em vídeos preto e branco
E legitimam um passado pra quem quiser me conhecer
Um registro do que fui, fragmentos do meu ser
Muitas foram as vezes que tirei o pó dos meus porta-retratos,
Tão bem posicionados no aparador das minhas lembranças prediletas
Manoel de Barros já dizia que o tempo só anda de ida
E anda depressa, sem contenção nos trilhos da vida
Sobre os finos que já tirei
Meu corpo fechado há de se abrir pra novos riscos correr
E se preparar pra outras vidas viver

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Silêncio nas palavras

                                                                             Fonte fotográfica: google imagens




Me expresso melhor quando calada
Nas entrelinhas do meu silêncio está meu melhor discurso
Não sou boa com as palavras
Falo por falar, me equivoco, me arrependo
E, uma vez que falo, não posso "desdizer", voltar atrás
Pedir desculpas soa um pouco blasè
Por isto prefiro escrever
Tenho mais chances de corrigir meu pensamento
Os pontos e vírgulas soam como as pausas que preciso para me fazer entender
Reflito e me questiono mais ao escrever
Escrevo, apago, acho infantil, inédito, profundo, me comovo, apago, escrevo de novo
Não sei se um dia vou aprender a arte de bem falar
Sei que a oratória é para poucos
Sou menos articulada do que gostaria
A escrita me representa melhor que a palavra falada
Me salva quando preciso me expor
Sigo então com os meus rabiscos sinceros e incompletos
Que podem ser apagados, revisados ou refeitos
Ao contrário das palavras ditas.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Chegou carta para você!



Lembra da última vez que você mandou um postal pra alguém? Ou da última carta que recebeu? Não vale boletos ou promoções de bancos e lojas. Me refiro as cartas de verdade. Aquelas escritas com a sua letra, com papel e caneta.

Não faz muito tempo em que era comum abrir o correio de casa e se deliciar com correspondências que traziam notícias de parentes, amigos e amores que viviam longe de nós. Receber uma carta, um cartão postal de quem fazia uma viagem e dividia com a gente o que vivenciava, era como ganhar um presente. Esperar não era um problema, fazia parte das contingências da vida e ninguém se queixava por isto. Havia sim a expectativa. Quando chegariam as novidades do lado de lá? Muito bom era ser lembrado e convidado a compartilhar um pouco do que o querido remetende estava vivendo.

Saudosista que sou, sinto falta das cartas e dos cartões postais. Não consigo me emocionar com uma mensagem de texto da mesma forma que meus olhos brilham ao ler as boas novas escritas a mão , por vezes tremidas, com pressa, com comoção . O ritmo da escrita diz muito sobre nós.
Romantismos à parte, quando uma mensagem tinha que chegar com pressa, para isto contávamos com o temido telegrama,  sinal de urgência,  de alerta ou com o telefone, mas sem abusar. Ao telefone  falava-se o que era preciso , sem delongas, sem  encheção de linguiça. As chamadas custavam o olho da cara e por isto era preciso economizar nas palavras e rapidamente dizer o que era importante dentro dos minutos, salgados de caros.

Agora se você nasceu na década de 90 esqueça de tudo o que leu até agora. Peça pros seus pais contarem quantos eram os felizardos que tinham um celular a tira-colo quando você veio ao mundo. Tão acessível hoje em dia, com tantas marcas a disposição, é quase impossível  imaginar que tal aparelho sem fio fosse tão cobiçado. Assim que surgiu, o celular era do tamanho e do peso de um tijolo mas era o must da conveniência em matéria de comunicação.  Ainda não existiam sms ou torpedos, mas quem ligava pra isto? A magia da portabilidade estava ao nosso alcance desde que houvesse sinal e area de serviço (isto parece nunca mudar).

Foi então que, de mansinho, começamos a ouvir falar de internet. Mundo estranho aquele das "arrobas", dos "www" e dos ".com.br". Mas bastou pouco tempo para nos familiarizarmos e aderirmos a este universo inovador e instigante que logo tomaria conta da vida moderna. No começo era tudo mais lento, assim como nós, que fomos nos habituando a esta novidade gradualmente. Este talvéz possa ter sido o divisor de águas para as cartas, que deram lugar aos instantâneos e-mails, mais práticos em tempos de pouco tempo. De fato e-mail e carta tem a mesma função. Comunicam, mas o e-mail beira ao descartável, é frio e no máximo merece lugar numa pasta de arquivos pessoais.  Já para as cartas existe um tratamento especial. Normalmente são guardadas com carinho em uma caixa, baú ou uma gaveta para serem lidas e relidas quando o coração apertar.

A internet  se tornou uma ferramenta insispensável seja para um adolescente auto didata que estuda a distância quanto para um médico que se atualiza via conferências. E vai muito além. O Doutor Google colocou no bolso coleções de enciclopédias e a biblioteca inteira em um único site de busca. O Senhor Youtube imortalizou vídeos, filmes e otimizou nosso tempo com a utilidade de  podermos ver e rever nosso programa preferido quando bem quisermos. Os e-books estão cada dia mais presentes e os livros em pouco tempo serão artigos cultuados pelos nostálgicos de plantão. E o que dizer dos inacreditáveis downloads de músicas grátis?!

Como nem tudo são flores, existe o outro lado da moeda. Vida virtual pode ser sinônimo de falta de privacidade e aprisionar ao invés de aproximar. Inadmissível não responder a um e-mail na mesma hora em que foi mandado. Ultrajante passar um final de semana com o celular desligado. Imperdoável não estar a disposição, prontamente acessível! Não existe mais fuga pós internet.
Seria insano e retrógrado renegar a tecnologia, que está aí pra nos facilitar a vida.  Mas  é sempre bom lembrar que hackers e pessoas mal intencionadas vem junto com o pacote dos benefícios virtuais. Cuidado ao sair por aí mostrando sua vida, seus hábitos , sua rotina, com a ingenuidade de que só seus amigos terão acesso aos seus dados. Bom senso é ter controle de tudo o que se posta e se publica via on line pra não ter amargas surpresas.

Nesta era digital com tantas tentações virtuais, considero o Skype a cereja do bolo. Um programa que veio para encostar continentes sem a necessidade de gastar um centavo além de uma internet veloz. Basta uma chamada para aproximar mundos e oceanos e matar a saudade com direito a áudio e vídeo! Toda vez que uso o skype, fico com a impressão de ter feito uma prazerosa visita. Quase tão boa quanto receber uma carta!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

SOBRE A FELICIDADE



O que te faz feliz?
Posso tentar adivinhar...
Um vinho branco geladinho e bossa nova pra relaxar
Beijo na boca do seu amor e abraço apertado até faltar o ar
Dia de chuva com cara de domingo pra nada fazer?
Ou calor de verão pra no mar brincar de jacaré
Castelos de areia, desenhos nas nuvens
Contar estrelas, bolha de sabão
Encontrar poesia em qualquer direção
Planejar uma viagem e já nos detalhes viajar
Pilhas de livros e filmes inéditos pra inspirar
A luz indireta, de velas, do luar
Banho bem quentinho de chuveiro, de banheira
Ou refrescar na chuva, no rio, na cachoeira
Cheirinho de bolo, de bebê, de casa limpa
Colo de mãe, cafuné até adormecer
Sonhar, criar, imaginar
Chocolates e queijos pra saborear
Rever velhos amigos e a saudade matar
Deixar o tempo correr sem pro relógio olhar
Curtir a preguiça enrolado no edredom, jogado no sofá,
Bem a vontade, de pernas pro ar
Compromisso só com você, com a pilha de DVDs
Fotografias, música alta, silêncio
Viajar no pensamento, meditar, agradecer
Namorar até o dia amanhecer
Alegres banalidades que fazem a gente gostar muito de viver
O que te faz feliz?
Posso tentar adivinhar...

domingo, 26 de maio de 2013

O VALOR DO DESPRENDIMENTO

Texto profundo e verdadeiro!

                                                                           Fonte fotográfica: google imagens


                                           http://pensador.uol.com.br/desprendimento/

sábado, 25 de maio de 2013

VELHA CASA NOVA

                                                                           Fonte fotográfica: google imagens

A medida que mudam os desejos estéticos e a qualidade de vida da sociedade, muda também o ambiente em que se habita e se convive.  Assim como a moda e a música, o design de interiores é um reflexo  social que se recicla de tempos em tempos, segue tendências e propõe novas formas de bem viver.

Não faz muito tempo em que era comum identificar em um apartamento ou casa de classe média, por exemplo, diversas peças divididas entre espaços delimitados por paredes, portas e corredores. O que se percebe hoje é que aquela diposição rigorosa está com os dias contados e cada vez menos é mencionada nos projetos arquitetônica atuais.

As plantas baixas que vemos hoje são amplas e sem tantos obstáculos. Cozinha, sala de jantar, estar, bar, sala de jogos e hall de entrada convivem harmoniosamente  e atendem a diversos propósitos em uma única área. Este é o conceito do chamado Open Space ou Espaço Aberto, que tem como proposta a integração de vários ambientes oferecendo uma maior otimização da casa.

 A exemplo dos lofts, que surgiram na década de 30 a partir da necessidade de alojar empregados que trabalhavam nas indústrias e moravam longe para voltar de casa para o trabalho, grandes espaços sobre as fábricas foram a primeira tímida aparição do Open Space que se tem notícias . De lá para cá esta característica espacial está cada vez mais aceita, desejada e difundida.

A forma com que as pessoas se relacionam hoje permite que se substitua trancas e fechaduras por fluidez e acolhência.O design contemporâneo vai muito além da decoração.  Não se resume em embelezar um ambiente, coordenar cores, texturas e mobiliário moderno, mesmo que os faça com eficiência. Ele revela a forma com que as pessoas interagem e reflete a personalidade de quem divide o mesmo teto.

Um ambiente multi funcional, pessoal e caloroso. A proposta do design atual é  a troca da privacidade pela intimidade em que espaços abertos servem para aproximar.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PROFUMINO






O perfume da alma é a recordação
Poucas gotas bastam pra nos levar pra longe e depois pra dentro
Viagem mais íntima desconheço
Faz parte de nós e dos mais secretos sentimentos
Perfume de mãe, de mar, de infância, de lar
Vontade de voltar e parar no tempo
E conservar num frasquinho o cheiro que embriaga o pensamento

Canela, jasmin, menta, pitanga, l
írio e alecrim
Essência impalpável que aguça os sentidos
Emociona, perturba, desnorteia, hipnotiza
Notas cítricas, delicadas, doces, amadeiradas

Tantos são os aromas que seduzem e capturam nosso ser
Resta reconhecer o que toca fundo o coração
Qual a sua fragrância?
Qual é o cheiro da sua comoção?

Surpresas virtuais!

                                                                                  Fonte fotográfica:  Google imagens

                          Melanie Martinez

                                       https://www.youtube.com/watch?v=OcprumCYlFQ