domingo, 19 de agosto de 2012

VIDA DE VITRINE

                                      Fonte: Google imagens

Tem gente que parece de mentira. Que passa pela vida ligado no piloto automático. Fantoches que desempenham todos os papéis exigidos pela sociedade. Estudam, trabalham, casam e tem filhos. A priori, tudo dentro do script, não fosse pela falta de comprometimento.
E para se comprometer hoje em dia é preciso abrir mão de ideias enlatadas   e descartar moldes de vidas vendidos em série. Coisa pros fortes.
Há quem prefira não arriscar e se acomodar com o que lhe cai no colo. Não se empenhar em estudar para aprender, por exemplo. Tirando um sete e passando de ano já está bom. Não se dedicar ou buscar um ofício que dê prazer e satisfação. Optar em, meccanicamente, executar uma porção de tarefas diárias com zero de identificação e no final do mês passar no financeiro pra pegar o pagamento.
E o pior de todos os danos. Não se apaixonar de verdade. Se relacionar com alguém que não faça cobranças sem ter muito que se doar. E com esta pessoa ter filhos pois é o que o roteiro pede depois de um certo tempo de casado.
Uma vida morna e mal vivida. Uma vida desperdiçada pela falta de paixão.  Vida de vitrine pra inglês ver. Vida sem sal, sem pimenta, sem tesão e sem sentido.
Que esta turma acorde depressa e possa aproveitar de fato tudo de bom que a vida dá. Que despertem para aquele projeto engavetado e voltem a sonhar e acreditar em si e em todo o seu potencial. Que se joguem de cabeça numa relação de verdade com todo mel e fel que dela faz parte. Que venha um time de futebol de filhos se for para consagrar um grande amor. Que os olhos voltem a brilhar e que os corações voltem a bater forte e pulsar por uma vida pra valer.




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