sexta-feira, 20 de julho de 2012

DIVERSÃO PROGRAMADA


Muitas são as datas festivas tradicionais que sistematicamente comemoramos ao longo dos anos. Natal, Ano Novo, carnaval, dia dos pais, das mães, dos namorados, do seu aniversário. É muito bom celebrar a vida e brindar com os seus, mas só tem valor a comemoração quando é verdadeira. É estressante ter que estar bem. A alegria programada é questionável. Penso na obrigatoriedade dos sentimentos.

Acordar com aquela cólica menstrual no ano novo ou terminar um namoro no dia do seu aniversário é problema só seu. Mesmo que estejamos em um momento mais recluso e introspectivo, não nos é permitido vive-lo nestas alegres datas pré-determinadas. A sociedade te exige um sorriso e não aceita outra cara. O que acontece é que nem sempre nosso estado de espírito coincide com o calendário festivo.

Então não resta muito a não ser fingir uma falsa alegria ou ser o estraga prazeres. Se alguém te perguntar como você está, não pense que este alguém quer mesmo saber sobre você. São apenas formalidades. Em geral as pessoas querem apenas jogar conversa fora, mostrar cordialidade e certa educação e esperam o mesmo da sua parte. Não ouse ser inconveniente com a sua sinceridade. Lembre-se sempre: O seu humor não é importante nas festividades. Importante mesmo é usar sua melhor máscara, aquela que estampa a cara mais convincente que você conseguir interpretar, mesmo que sua alma e seu coração estejam aos pedaços.



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