A preguiça é, sem dúvida alguma, o meu pecado capital
preferido! Poucas coisas na vida me dão tanto prazer quanto ficar em casa sem absolutamente
nada para fazer! Sou especialista em passar o dia de pijama bem larguinho, phd
na arte de se enrolar em cobertores acompanhada de pilhas de filmes, livros e
revistas. Munida do controle remoto em uma mão e na outra, de preferência uma
taça de cabernet sauvignon, sou capaz de passar horas contemplando a
importância do ócio! Taí! Baita programão!
Admito que sou uma senhorinha de 32 anos que não se
incomoda com o descompromisso de um dia a toa muito bem vivido!
É crime assumir que sou preguiçosa? Que gosto de
eleger dias para nada fazer? A preguiça é vista de forma pejorativa, negativa.
Quanta bobagem! Aqueles que a subjugam provavelmente desconhecem ou não se
permitem espreguiçar.
Agora quer ver essa jovem senhora azeda é só propor adrenalina!
Afe! Uma caminhada de 15km abaixo de chuva, seguida de uma trilha enlameada
para chegar em uma cachoeira gelada no frio de julho. Tenha a santa paciência! Que
graça tem isto? Quem foi que disse que
para se divertir é preciso sofrer deste jeito?
Não, não, não. Sou da lei do menor esforço. Sou
acomodada por natureza e não fujo da minha natureza. Fujo sim de programas de índio e prefiro a
minha companhia, em casa, bem quentinha! Não tenho problema em admitir que de
vez em quando me faz bem a clausura e o ostracismo. Antes de mais nada, sou
fiel as minhas vontades e desejos. Por falar nisto é hora de outra taça de
vinho e mais um cochilo no sofá.
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