sexta-feira, 20 de julho de 2012

LICENÇA PARA A PREGUIÇA



A preguiça é, sem dúvida alguma, o meu pecado capital preferido! Poucas coisas na vida me dão tanto prazer quanto ficar em casa sem absolutamente nada para fazer! Sou especialista em passar o dia de pijama bem larguinho, phd na arte de se enrolar em cobertores acompanhada de pilhas de filmes, livros e revistas. Munida do controle remoto em uma mão e na outra, de preferência uma taça de cabernet sauvignon, sou capaz de passar horas contemplando a importância do ócio! Taí! Baita programão!

Admito que sou uma senhorinha de 32 anos que não se incomoda com o descompromisso de um dia a toa muito bem vivido!
É crime assumir que sou preguiçosa? Que gosto de eleger dias para nada fazer? A preguiça é vista de forma pejorativa, negativa. Quanta bobagem! Aqueles que a subjugam provavelmente desconhecem ou não se permitem espreguiçar.

Agora quer ver essa jovem senhora azeda é só propor adrenalina! Afe! Uma caminhada de 15km abaixo de chuva, seguida de uma trilha enlameada para chegar em uma cachoeira gelada no frio de julho. Tenha a santa paciência! Que graça tem isto?  Quem foi que disse que para se divertir é preciso sofrer deste jeito?

Não, não, não. Sou da lei do menor esforço. Sou acomodada por natureza e não fujo da minha natureza.  Fujo sim de programas de índio e prefiro a minha companhia, em casa, bem quentinha! Não tenho problema em admitir que de vez em quando me faz bem a clausura e o ostracismo. Antes de mais nada, sou fiel as minhas vontades e desejos. Por falar nisto é hora de outra taça de vinho e mais um cochilo no sofá.


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