Eu queria
ser burra, assim não
sofria tanto e seria tão mais corajosa. Teria a coragem dos ignorantes,
que nada temem pois pouco sabem e assim como as ovelhas, passam pela vida
felizes no campo sem saber a hora do abate.
Quanto mais
cultura adquirimos, mais nos damos conta das áreas que somos
ignorantes. Nascemos
com todas as faculdades mentais, com um potencial intelectual imenso, pena que
ao longo da vida, por convenção ou acomodação,
nos deixamos rotular. Aceitamos ou nos conformamos em sermos especialistas em um determiado campo, experts em apenas
um assunto, descartando todo o resto de infinitas possibilidades de sermos ilimitados.
Um
bom começo para desatar este nó existencial é buscar o
conhecimento, ser curioso, estar
disposto a aprender mais e mais a cada dia e ter consciência do que nos falta, das nossas falhas intelectuais.
Eu poderia passar horas conversando com alguém cheio de duvidas, que ainda não sabe o que vai fazer da vida mas que ferve por dentro com ideias e projetos, com todas as possibilidades borbulhando dentro do peito. Mas nem cinco minutos eu perderia dando atenção para aquele que tudo sabe, tudo fez, tudo é. A sombra da sapiência é a ignorância. Platão já sabia que nada sabia. Sábio Platão!
Eu poderia passar horas conversando com alguém cheio de duvidas, que ainda não sabe o que vai fazer da vida mas que ferve por dentro com ideias e projetos, com todas as possibilidades borbulhando dentro do peito. Mas nem cinco minutos eu perderia dando atenção para aquele que tudo sabe, tudo fez, tudo é. A sombra da sapiência é a ignorância. Platão já sabia que nada sabia. Sábio Platão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário